segunda-feira, 29 de junho de 2009

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Japao, a descoberta

Estou apaixonado por Tokyo. Pela cidade, pelas pessoas, pela cultura, pelas ruas, pela organizacao, pela comida, por tudo. Um simples dia em Tokyo da para perceber que em Lisboa/Europa estamos ainda no seculo XIX. A tecnologia/creatividade esta presente em tudo o que os japonese poem a mao. O impressionante esta mesmo no facto de tudo estar extremamente coordenado, organizado, limpo e bem conservado. Desde lojas, a passeios, jardins, ruas, edificios, cafes ou restaurantes. Entre bons exemplos do desenvolvimento de Tokyo, estao o sistema electronico das sanitas (muito interessante), onde uma serie de comandos associados ao assento permitem que, com um jacto de agua automatico, se obtenha uma limpeza do traseiro agradavel e fresca, ou ainda o aquecimento do assento para evitar qualquer desconforto na ida a casa de banho.
Outro exemplo curioso, sao os chamados “love hotels”, que podem ser utilizados fora da conjuntura obvia do seu nome. A criacao destes hoteis tem origem nos precos astromicos dos taxis em Tokyo, ora passo a explicar, como a maioria dos habitantes vive longe dos centros (centros de lazer – restaurantes, bares) e o metro/comboio so abre as 5 e meia da manha, estes hoteis foram construidos para facilitar a vida a casais, e nao so, que nao tenham dinheiro para pagar um taxi para casa. Sim os taxis sao mais caros que o aluguer do quarto. Pode-se escolher o quarto atraves de um video sem passar por qualquer recepcao ou contacto directo com uma pessoa afim de evitar embaraco. De referir que, devido ao elevado preco das rendas, a maioria dos jovens vive com os pais e pode tambem utilizar estes hoteis para momentos mais intimos fora do contexto descrito. Ultima curiosidade, para os habitantes de Tokyo nao existem SMS’s, a mensagem escrita eh para eles uma autentica incognita, todos comunicam por e-mail, todos os telemoveis tem acesso a internet e estao preparados para enviar e-mails e comum pesquisa atraves do explorer ou safari. Logicamente eu fiz a triste figura do: “mando-te uma mensagem mais tarde com a morada do restaurante, ok”, “ mandas o que, desculpa?”, funnys estes japunas.

Fora as curiosidades acima descritas, tenho a dizer que comi a grande e a japonesa, tirando 2 refeicoes ocidentais (uma francesa, outra “mediterranica” – seja la o que isso for) comi apenas comida japonesa. Tokyo eh a cidade do mundo com mais restaurantes por metro quadrado, se pensarem que a cidade tem 30 milhoes de habitantes (sim, 3x mais que Portugal inteiro) podem ter uma ideia da quantidade de restaurantes que se podem ver num simples passeio pela cidade. A questao eh que todos eles tem comida fresca e servem maravilhosamente, com um atendimento super profissional e simpatico que da vontade de voltar sempre ao mesmo sitio.
Entre as refeicoes que fiz, na terca comi numa taberna bem ao estilo underground Tokyo com a nova manager para a Coreia, excelente comida tipica japonesa + comi barbatana de tubarao; quarta fui a um restaurante trendy Japones (eles quando dizem trendy nao brincam, eh mesmo trendy) com a rapariga que estava a formar mais a manager da Coreia, a comida estava divinal e provei pela primeira vez o Shochu (semelhante ao Sake mas feito de forma distinta, eh conhecido como o elixir da juventude - http://en.wikipedia.org/wiki/Shochu), adorei. Curiosidade, as mesas estavam todas situadas dentro de pequenos cubiculos ao estilo lusco-fusco japones e chamavas o empregado atraves de um botao.
Ora quinta feira foi talvez o melhor jantar a nivel de qualidade de comida e bebida, o Goncalo chegou de manha e combinei com a Catarina (brasileira nascida na Coreia que eh reporter da Record em Tokyo) irmos jantar juntos. Ela marcou uma mesa num restaurante pelo qual fiquei apaixonado, mesmo conceito de mesas intimas mas com uma seleccao de comida (diferente da que estamos habituados) espetacular e um Shochu de batata que era de chorar por mais. Jantamos eu, a Naho (rapariga que estava a formar), Catarina, Brian (americano, marido da cata), Goncalo e Maiko (namorada do goncalo, japonesa btw), o grupo estava animado pelo shochu, cerveja japonesa e sake, e o jantar foi super divertido, again a comida estava excepcional.
Sexta combinamos jantar com a Marina (rapariga japonesa que fez erasmus comigo e com o Emilio) mais amigas noutra zona diferente de restaurantes, bares e discotecas. O restaurante foi escolhido pela Marina e mais uma vez comemos muito bem, mas o melhor foi o Sake. Serviram o dito cujo dentro de canas de acucar/bamboo, conservando o frio e bebendo o delicioso liquido dentro de copos tambem eles feitos de bamboo. O shochu nao estava tao bom, mas o empregado que nos serviu era simplesmente de chorar a rir, super simpatico e “metedico”. Jantamos eu, Goncalo, Maiko, Marina, Arisa (mais tarde apelidada de Alzira para facilitar a comunicacao) e uma gaja da qual nao me lembro do nome mas extremamente oferecida e bem feita, para nao ser parva. Acabando o jantar fomos encontrar o Bernardo, acabado de chegar e ainda baralhado e ligeiramente chateado (mas nao surpreendido) com o avancar do nosso estado alcoolico para a hora. Bem, passando a frente, encaminhamo-nos pelas animadas ruas de Shibuya ate uma discoteca sugerida pelas locais. Tinha 2 pisos (apesar de elas insistirem que eram 3), com diferentes estilos de musica, desde Pop, Hip-Hop ate a house/electronico. Passamos um bom momento naquele espaco e fomos para o hotel onde no pequeno quarto apenas com uma cama, ficamos os 3 num conforto algo duvidoso.

Sabado era dia de passeio, e tambem de mudanca de hotel. Foi de grande inteligencia decidirmos mudar de hotel, mas antes de descrever o seu conceito, vou contar-vos a caricata cena de despedida do anterior hotel. Ora sabado era dia D para o Goncalo, ia almocar com os pais da Maiko afim de ser “apresentado” a familia. Curiosamente, a minha saida do hotel com o Bernardo e as malas coincidiu com a chegada dos pais da Maiko e a nossa apresentacao foi inevitavel, qual nao eh o meu espanto que ao ver o Bernardo dirigir-se afim de dar um beijinho a mae da Maiko (qual portuga decidido) o Goncalo corre assustado gritando: “nao beijes, nao beijes”. Priceless.
Ora passemos ao novo hotel. Situado perto de Ginza (zona de comercio chique) a recepcao ficava no 16 andar onde decorada num estilo moderno repleto de classe se podia ver a bela vista sobre Tokyo. O nosso quarto estava no 20 andar e era tao discretamente bem decorado como o resto do hotel, muito simpatico, muito mesmo.
O passeio nesse dia estava decidido ha muito e depois de uma curta passagem por Ginza, encaminhamo-nos de metro (eu e Bernardo) para o templo de Akasuka, numa area interessante de Tokyo, ladeado por uma feira repleta de lojas de rua e restaurates, uma longa rua levou-nos ao templo imponente apesar de estar em obras (domage). Pessoalmente acho que todas as religioes sao despreziveis mas mantenho esta estranha atraccao pelo budismo, gosto da purificacao da alma, do cheiro do incenso, da paz e da crenca num destino. Gostei do templo basicamente.
Depois disto, fomos para Harajuku, zona alternativa de Tokyo, repleta de comercio, pequenos cafes e autenticas personagens (as pessoas vestem-se como nunca antes visto) e aqui terminamos o dia por entre uma sessao fotografica no minimo comica, dificil de descrever.
O jantar ficou combinado outra vez com a Catarina, agora perto dos canais da zona sul de Tokyo. O restaurante era muito giro, situado na margem do rio/mar, tinha producao propria de cerveja (que diga-se nao estava nada demais) e ficamos na simpatica esplanada onde jantamos eu, Goncalo, Bernardo, Alzira, Catarina, Brian, Maiko + 2 amigos (um e uma). A comida era agradavel, yet ocidental. Mais tarde fomos a um bar de salsa (ainda nao percebi muito bem fazer o que) e domingo foi dia de acordar e preparar as coisas para voltar para a realidade.
Note: esqueci-me de referir (quase hein), que de tarde comprei uma daquelas gravatas pretas fininhas para ir com a minha camisa branca e fiz uma figura ridicula toda a noite, sem vergonhas.

Quero ir trabalhar para Tokyo.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Japao, em busca do desconhecido

Carissimos, o bebe esta de partida para Tokyo. Regresso no Domingo, ate la, por favor sintam a minha falta.

Receio que vou passar uma boa semana. Trabalho durante o dia, recreio de noite. Estou contente por Goncalo, Filipe e, se calhar, Bernardo virem quinta acompanhar-me na descoberta (ao que me disseram super interessante) do Japao moderno.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Elevadores emocionalmente inteligentes

Ontem reparei numa situacao curiosa, sempre que entro num elevador carrego primeiro no botao do andar onde me encontro e depois no botao do andar para onde quero ir. Sei que eh um bocado Miguel Amaral, mas de facto para mim faz mais sentido fazer as coisas desta forma. As maquinas na minha optica tem inteligencia emocial, nao sei explicar. Mesmo que se trate de um processo mecanico para mim tem de fazer sentido na alma. Whatever...

Um dia andarei num elevador que funciona a minha maneira. Tem muito mais sentido seus praticos de merda.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Hino aos Velhos

Conheço pouco sobre os velhos.

Sim, as pessoas de idade que compram o jornal de manha e se sentam nos bancos de jardim todo dia. Sim, os que jogam cartas viciados trocando frases incompreensíveis para os demais. Sim, os que por motivos de saúde ou por despeito viajam sentados nos transportes públicos. Eles, os velhos.

Eles que carregam a nossa história. Sim, os que precisam de fraldas por sofrerem de incontinência. Sim, eles. Eles, que nos cabelos gastos nos trazem o passado. Eles , que nas velhas mãos nos mostram o sofrimento do presente. Eles , que nos olhos cansados reflectem o futuro. Eles, os velhos.

Eles que praguejam contra a evolução. Sim, os que insultam a juventude perdida. Eles, que fumam por fumar. Eles que são a voz da experiencia, eles que sabem o que nunca saberemos. Sim, os que viveram durante guerras, os que viveram num mundo sem poluição. Sim, eles que inventaram o que utilizamos. Eles, os velhos.

Nós não respeitamos os velhos. Sim, nós somos cruéis. Nós não reconhecemos o que fizeram por nós. Sim, nós ignoramos os velhos. Eles que nos deram o chao que pisamos. Eles que não se conheceram na internet. Sim, eles que jogavam ao pião. Sim, eles que se encontravam ás escondidas com as namoradas nos jardins. Eles, os velhos.

Nós os sabichões. Nós os eternos precoces. Nós a juventude sem rumo. “Eles têm sempre razão?”. Eles, os velhos, transportam a razão. Eles sabem. E nós? Nós não os ouvimos. Nós jogamos nas consolas. Nós consumimos os programas na televisão. Nós falamos a desconhecidos através de um monitor. Nós? Nós não sabemos nada.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Um fim de semana

Mais um fim de semana passou e deixou marcas de habitual cansaco. Supostamente, o fim de semana eh para descansar, mas nao os meus fins de semana, com certeza.
Sexta feira sai do trabalho ja tarde (nao deu para ir ao ginasio) e apos curta troca de indromentaria, fui fazer tempo a casa da Alice por entre umas cervejas e uma agradavel conversa com um amigo brasileiro da anfitria (Bruno de seu nome). Havia festa brasileira na praia a noite, festa essa que iria comecar as 8h mas isto de combinar horas, etc com uma brasileira e 2 italianos obviamente da asneira. Fomos, so, dar um abraco a um colega de trabalho deles que fazia anos, mas o rapaz acabou por chegar atrasado umas 2 horas (e ainda acompanhado com o que poderia facilmente considerar-se uma filha do presidente da camara da Tailandia) e, consequentemente, nos so chegamos a South Bay (praia onde a festa se desenrolava) perto da meia noite e meia. A festa estava pelas ruas da amargura mas com a Alice a ir para tras do bar fazer super caipinhas de morango e numa boa seleccao de musica em conjunto com o DJ mudamos ligeiramente o rumo das coisas. Acabou cedo a festa e terminei em casa da Alice num cenario depressivo entre uma bela pasta preparada pelo Andrea com a Alice a dormir profundamente na cama.

Ora, sabado queriamos ir a praia. E fomos, andamos pela costa a passear ate Repulse Bay. Nao chegamos praticamente a tocar a areia, ficamos na conversa (eu, Antonio e Filipe) ate as 7h30 junto aoparedao” (eh o unico nome que me vem a cabeca para aquela rua junto a areia). Jantamos na varanda do Filipe umas pizzas (ja acompanhados pelo Goncalo), com vinho branco portugues terminando num whiskyzinho em jeito de digestivo. Fomos para o Azure (estou farto daquilo) encontrarmo-nos com o Mantero e a Madalena e, para ser honesto, o unico momento engracado foi passar por marroquino ao falar com a amiga da Madalela meio francesa meio polaca. Mais engracado eh que ela misturava ingles e frances a falar comigo no meio da barulhada do bar e eu nao percebia nada mas ela nao se calava. Para este ter sido o momento alto imaginem. Tinha torneio de futebol as 9 da manha de Domingo e o indicado seria ir para casa, mas nao. Fomos para Wanchai (good old Wanchai). Acabamos num bar/discoteca muito estranho onde a mais feia das filipinas presentes fez questao de dancar o mais perto possivel da minha pessoa e, por entre uma conversa que nao entendi, o Filipe ja estava prestes a por uma amiga e a respectiva em minha casa. Eu nesta altura sorria com cara de estupido porque nao percebia nada, ate que finalmente nada se passou porque a mais feia nao tinha passaporte (gracas a deus). Conclusao, cheguei a casa quase as 7 da manha e logicamente, nao acordei para o torneio. Era a ultima fase e acabamos por ganhar a taca shield, fiquei MUITO chateado comigo proprio.

Domingo foi muito bem passado em Lantau (mesmos criminosos, eu, Antonio e Filipe), acabando na praia de Discovery Bay a jogar um belo futebol. De referir que esta zona eh perfeita para viver em familia, eh uma especie de condominio gigante, com casas com vista para o mar, zona de restaurantes com esplada junto a praia, courts de tenis, jardins, sem transito automovel (so transportes publicos e residentes podem circular), e ainda com ferry directo para central. Qualidade de vida, eh o que vos digo. Um dia vou morar la (ou repulse bay, a estudar).

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Amor escondido

Sentado no meu quarto oiço a tua doce voz e finjo conversas intimas. Imagino o teu olhar carinhoso reflectido nos meus olhos apaixonados, deixo-me levar pela música dos teus delicados gestos. Denuncio-te a minha loucura enquanto sinto a tua pequena mão passear na minha cara de felicidade. Vejo-nos em sonhos, sentados num qualquer banco de jardim, cobertos por uma lua de contrastes perfeitos que ilumina o cenário platónico construído na minha solidão de romantismo utópico. Respiro fundo, desenho as tuas longas pernas entrelaçadas numa posição envergonhada e pinto a doçura das tuas bochechas rosadas. Vejo na sombra uma rosa vermelha deixar escorregar lentamente uma minúscula gota de água no teu ombro despido. Abraço-te apaixonado e fotografo-nos apertados num beijo eterno.

Sozinho no meu quarto vejo repetidamente esse jardim, os meus lábios guardam o imaginário beijo ao cair da lua nos teus cabelos morenos. Tremo de imaginar o teu sorriso e em segredo sigo-te em longas tardes de solidão. Caminho com o teu perfume em lentos passos, gravando as tuas costas nuas no meu pequeno caderno de bolso. Em silêncio observo da minha cama as estrelas. Tenho a impressão que somos velhos conhecidos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Dragon Boat Festival

Dragon Boat Festival consiste num feriado mitologico chines onde a principal atraccao eh uma corrida de barcos (Drangon Boat precisamente, deporto oficial incluido nos World Games) que representa uma homenagem a um famoso poeta chines que se suicidou no ano 278 AC (dos primeiros poetas conhecidos da historia do mundo). Para mais detalhes consultem o Wikipedia: http://en.wikipedia.org/wiki/Duanwu_Festival. A maneira mais rapida de obter informacao errada.

Bom, em Hong Kong a corrida tem lugar em Stanley, uma simpatica zona balnear com um famoso mercado na praceta principal. Stanley esta na ilha de HK, a uns 15, 20 minutos de taxi de minha casa. Durante a corrida que decorre na praia principal, estao varios barcos (ao estilo de iates, alguns maiores e mais bonitos do que outros) que sao alugados por empresas, equipas, bares, etc. e que estao atracados ao largo em posicao previligiada para ver as corridas. A convite do Bernardo, membro de uma das equipa (Los Chiles, equipa originalmente mexicana), eu e o Antonio fomos convidados para o respectivo barco que eles alugaram para amigos e membros dos Los Chiles. O barco era grande q.b. com comida e, mais importante, bebida a descricao (por bebida entende-se coronas, vinho e tequilha). Tinha tambem uma mesa de mistura relativamente croma DJ incluido, amigo do pessoal. Acredito que por esta altura quem me conhece ja esta a perceber o que aconteceu, mas nao, foi pior do que voces estao a imaginar.

O mar estava batido e estava a chover ligeiramente, o barco abanava mal pus os pes vindo do taxi boat que nos levou ate la. Nao precisavamos de beber para sentir o efeito, mas bebemos a mesma. Mas nao bebemos muito, bebemos tudo. Entre vinho portugues, coronas e uns shots de tequilha, rapidamente a situacao no barco ficou fora de controle. Bem, la saltei do topo do barco para a agua (a pedido de muitas familias), arriscando levar com um dos inumeros barcos que passavam na cabeca, de referir tambem que a distancia ate a agua ainda era de uns bons 4/5 metros (pelo menos foi essa a impressao que tive). Nao foi assim tao arriscado porque nao fazia ideia do que estava a fazer, mas fica-me bem criar algum drama. Dancamos, abracamo-nos as pessoas (fiz muitos amigos no barquinho), balancamos como gente grande e fizemos ali relacoes para a vida toda (Antonio se me estas a ouvir, sabes do que falo).

A festa no barco terminou perto das 6 da tarde com a delirante vitoria da equipa dos Los Chiles no combate entre 7os lugares. Entre os vencedores estava o Bernardo o que nos encheu de orgulho. A continuacao dos festejos fez-se na rua principal de stanley, os bares estavam apinhados e montaram um palco com uma banda ao vivo que animou bastante os animos. Para ser sincero nao me lembro muito bem dos pormenores, as ultimas 3 cenas que tenho na cabeca sao (por ordem de embaraco, da menor para a maior): 1) dancar o Mr. Brightside descalco no meio da rua agarrado a duas novas amizades alemas com a mochila do Rafael (ainda nao percebi porque a carreguei); 2) beber metade da tequilha que estava dentro da taca entre 2 penaltys com a cara do mexicano desesperado pensando que eu ia desta para melhor (mas nao fui, segurei-me forte e feio nos meus amigos mais recentes); 3) a chegada da pobre Alice com a mae (tinham ido ver as corridas/festa e vinham de um jantar calmo) deparando-se com a minha figura absolutamente hilariante. Calcoes de banho, meio descalco, mala dourada (de senhora, uma amiga de Jesus indonesia que conheci no barco), uma corona em cada mao e encharcado dos pes a cabeca. Foi sem duvida o melhor momento para conhecer um familiar de uma grande amiga, seguramente que fiquei no coracao da familia.

Resumindo, belo feriado. De referir que fui trabalhar no dia seguinte, estava fresco como uma alface.