terça-feira, 26 de maio de 2009
Como ter um filho sem chatices
Um dos sonhos que alimenta o Homem eh o sonho de ser pai. Imagino uma sensação única, especial e eterna em que deixamos um bocado do que somos no mundo. Alguns dizem que o casamento eh necessário para sermos pais, casar, amar alguém e depois ter um filho. O velho ideal do amor eterno reflectido no nascimento de uma criança. Eu também quero acreditar nisso, mas não encontrei nada que se pareça, e as perspectivas para que isso aconteça são de momento muito reduzidas. Outra “desvantagem” do casamento entre juras de amor e o, consequente, nascimento de um rebento, prende-se com a triste realidade que a sociedade vive hoje em dia da separação, traições e um sem numero de relações estragadas onde, em muitos casos, os filhos são utilizados como argumentos, moedas de troca. Pode ser uma visão negativa, pessimista da realidade com que me deparo, mas acaba por ser provada nos números astronómicos de divórcios, crianças filhas de pais separados, casos de custódia de “molho” nos tribunais. Para mim eh difícil de ignorar. Baseado nesta reflexão, encontrei o que poderá ser a ideia mais brilhante que alguma vez tive. Encontrar alguém meu amigo, uma rapariga em quem tenha confiança, que esteja bem de saúde, que me respeite, que seja apenas minha amiga e, logicamente, queira ter um filho como eu e não tenha encontrado o “amor da vida” (seja lá o que isso for). A solução será inseminação artificial, a fim de evitar confusões na cabeça dos envolvidos e mantendo uma saudável relação de amizade. Reparem nas vantagens, a criança será criada num clima de confiança, amizade e compreensão. Será amada por igual em 2 lares diferentes sem que nunca fique confusa, dado que nenhum dos pais fará qualquer jogo psicológico. Haverá um bom rendimento conjunto e todos os esforços financeiros serão feitos em prol da criança. A criança será obviamente bonita (caso seja concebida através dos meus genes, esta claro). Um dia, quando crescer, nunca se vai deparar com a terrível imagem dos seus pais a fazerem amor e poderá dizer de consciência tranquila: “Os meus pais são muito amigos”, sem que pareça cliché. Por isso, meninas e meninos que acham a ideia genial (para os meninos, a criança pode não ser bonita porque não será concebida por mim), pensem com muita forca nesta solução e se precisarem de mais conselhos por favor contactem-me. Paz na Babilónia
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